O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta sexta-feira (3) liberdade provisória ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Como parte das condições para sua liberação, Cid deverá usar tornozeleira eletrônica e não poderá se comunicar com outros investigados no processo. Cid estava preso no Batalhão da Polícia do Exército em Brasília e deve ser solto ainda nesta sexta-feira.
Na decisão, Moraes também confirmou a manutenção integral da delação premiada de Mauro Cid, destacando que foram reafirmadas a regularidade, legalidade e adequação dos benefícios pactuados, bem como a voluntariedade da colaboração do delator.
Mauro Cid estava preso desde o dia 22 de março, por descumprir medidas cautelares e por obstrução da Justiça. Ele voltou à prisão depois do vazamento de áudios, revelados pela revista “Veja”, em que afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos.
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