Pitbull é morto a tiros após atacar promotor durante demolição de imóveis irregulares

A Polícia Civil informou que o tutor do pitbull estava nas imediações na hora da operação e nada fez para contê-lo.

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A Polícia Civil informou que o tutor do pitbull estava nas imediações na hora da operação e nada fez para contê-lo. | FOTO: TV Globo
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Um cachorro, da raça pitbull, foi morto a tiros após atacar um promotor do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que acompanhava uma operação de demolição de dois prédios irregulares na Ilha da Gigóia, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um agente que escoltava a equipe agiu imediatamente e disparou. A vítima ficou ferida e precisou ser levada para atendimento médico.

COMO ACONTECEU: Na ocasião, estava havendo a operação, uma parceria entre o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP), com o objetivo derrubar dois edifícios construídos sem autorização da prefeitura. Uma promotora estava vistoriando casas na vizinhança quando se deparou com o pitbull Zeus, que estava solto, sozinho e sem focinheira. O animal avançou, a mulher correu, e Zeus passou a persegui-la. 

No caminho, o cão parou e atacou o promotor André Buonora, do Gaeco, e mordeu sua panturrilha direita. Um agente da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), qie fazia a escolta armada dos promotores, reagiu e fez pelo menos 3 disparos contra Zeus. O cachorro chegou a ser levado para uma clínica veterinária, mas não resistiu.

INVESTIGAÇÃO: A Polícia Civil informou que o tutor do pitbull estava nas imediações na hora da operação e nada fez para contê-lo. Somente após os disparos, o homem se identificou e levou Zeus ao veterinário.

Os edifícios foram erguidos irregularmente sem qualquer licença | FOTO: TV Globo

OPERAÇÃO: Os prédios de três andares tinham de dois a quatro apartamentos por pavimento. De acordo com o MP, o prejuízo estimado aos responsáveis pela obra é de R$ 3,5 milhões. As edificações possuem aproximadamente 900 metros quadrados de área construída. Os edifícios foram erguidos irregularmente sem qualquer licença e não atendem aos parâmetros urbanísticos da região.

"Certamente, essas obras, não tendo licença, não tem também projeto aprovado, não tem segurança. Então nós estamos aqui para preservar a vida das pessoas e asfixiar financeiramente o crime organizado [...] Só aqui na Ilha da Gigoia a gente já tem 4 operações de demolição de construções irregulares. É uma área que vem sofrendo influência de grupos criminosos organizados, especialmente milicianos”, declarou o secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale.



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